Sistema autoligado, como usá-lo com eficiência
Os braquetes autoligados estão sendo cada vez mais usados no tratamento ortodôntico. Eles tem uma ampla utilização graças à facilidade na movimentação dental e também pela diversidade de modelos à preços acessíveis. Veja algumas características essenciais dos autoligados.
As diferenças na mecânica com os autoligados
As maiores diferenças entre os sistemas são vistas no estágio inicial do tratamento. Para o pleno entendimento, é preciso que alguns conceitos sejam relembrados como a relação de ancoragem, força empregada ao dente, entre outros.
A força no sistema autoligado
A força que obtemos com esse sistema é quase totalmente transmitida ao dente, já que a dissipação pelo atrito da peça com o fio é menor.
Isso reflete na maneira como o sistema vai ser acompanhado, e na troca dos fios durante o tratamento.
Uso de Stops
O stop é o tubo que adaptamos ao fio que será utilizado. Ele é inserido da mesma forma que uma mola, e sua plicação deve ser feita com um alicate sem ranhuras, pois temos que deixá-los firmes de modo que o fio não tenha deformações.
A ancoragem no sistema autoligado
Ancoragem é aquele movimento dentário que só te atrapalha e ele é uma à resposta a algum movimento na mecânica. No sistema convencional o efeito do atrito entre as peças e o fio envolve o deslize. Já no sistema autoligado, a força é menor pois não é preciso haver compensação do atrito, já que é a resistência é muito baixa.
Essas ainda não são todas as diferenças
Como toda técnica, é importante que o profissional tenha o conhecimento necessário aptidão para administrá-la de maneira certa. De nada adianta um ortodontista utilizar os braquetes autoligados sem saber como funcionam. Nada que cause complicações graves, mas o processo não será totalmente eficiente quanto poderia com os conhecimentos adequados.
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